Apressada ou não...
É assim a vida.
Com vontade ou não...
É assim a morte.
Se quiseres que esteja a teu lado...
Assim será.
Continuo a aprender.
A não mais fazer mal pelo mal que me fizeram.
Encontrei-me por mim.
Encontrei outra razão para viver.
Uma que não eu.
Uma que não a óbvia...
Uma que me impele a acreditar e a recomeçar.
Essa razão és tu.
Não sou perfeita.
Nem perto do ideal.
Existo e sou verdadeira.
Quero apenas que saibas...
Que ao me procurar...
Te encontrei.
Quero que saibas
Que te vou deixar...
Que me vou deixar aqui ficar.
Sempre que me envolves em teus braços.
Fazes-me sentir como toda a vida lá tivesse estado.
Sempre que tocas meus lábios com tua boca.
Fazes-me esquecer que o mal um dia existiu.
Sempre que me olhas e me encontras a alma.
Fazes-me sentir que afinal tudo tem um sentido.
Por muito longe que esteja.
Hei-de sempre por ti sentir amor.
Por muito magoada que seja.
Hei-de sempre para ti correr.
Por muito sozinha que me veja.
Hei-de sempre por ti procurar.
Com a certeza que sou tua.
Mesmo que nunca sejas meu.
Foi isso.
As palavras mal ditas e bem pensadas.
Palavras jogadas com batota.
Ditas com malicia.
Depois o corpo estremeceu.
O coração a última vez bateu.
E a alma morreu.
Sim.
Digo-te sim.
E assim...
As palavras não doem mais.
Castelos ruidos.
Sapos beijados.
Principes afogados...
Sim.
Digo-te sim.
E assim...
As lagrimas não correm mais.
Sede satisfeita.
Fome rarefeita.
Rainha destronada...
Sim.
Digo-te sim.
E assim.
As veias ficaram sem sangue.
Será assim...
Para que um coração viva...
E o outro...sobreviva...