Agarro este sabor com o desejo que nunca acabe.
Jogo de xadrez encaixotado quase de vez esquecido.
Quero-te sim.
Quero.
Agarro e fecho-te em mim.
Daqui não sais nem que muito queiras.
Daqui não sais porque depois de entrar não vais querer sair.
Jogues com peças alvas ou negras, convence-te agora,
Há aqui dois vencedores mas apenas um jogador.
Decidi hoje que meu és.
De nada te valerá esse casulo.
Viverás mais que uma efêmera e amarás além das borboletas.
Sente.
Olha esta alma que me salta do corpo.
Transparente de verdade.
Verdadeira em transparência.
É assim o Amor...
Vem em caixas,
que podemos abrir....
Ou para sempre manter fechadas.
Há ciclos viciosos que não posso impedir.
Há decisões tomadas que não consigo cumprir.
Há promessas tuas que a ti repetes até nelas acreditares.
Há nós os dois.
Não há nós.
Há tu e eu.
Há tu.
Há eu.
Amo-te.
Amo-te.
Fala meu coração enquanto a boca cala.
Ama-me.
Ama-me.
Pede minha alma enquanto o coração fala.
Desejara eu um dia nunca ter olhado teus olhos.
Não sofro.
Não me magoas.
Não me dóis.
Desejara eu mudar.
Desejara eu não voltar.
Tua voz faz-me falta.
Faz-me falta o teu olhar.
Ciclo vicioso do "nunca mais" pensar.
Ciclo vicioso do "até amanhâ" dizer.
Quero uma só chance tua para viver.
Contigo meu.
Sem ti, minha.
Não podemos.
Não posso mais.
Ciclo vicioso que me prende.
Ciclo vicioso em que não és meu e eu também não sou minha.