Lembra-te de mim como eu era... Não me voltarás a ver por terra... Sabes bem que este brilho meu nunca foi para te ofuscar. Sabes bem que foi este brilho meu que te conseguiu cegar... Lembra-te de mim assim como eu era... Para não cegares de novo, E me amar.
Sem ti não estou...Contigo não posso estar...Então dou comigo cansada...Cansada de não te querer...Cansada de não te ter... Só quero a noite... O dia acordada e com ele a canseira... Quero lá saber se desfaleço... Já não te pergunto mais se o mereço... Não me importa a dor... Não me importa a desilusão... Só me importa o Amor... Mesmo que chegue sempre à mesma conclusão... Estou farta de mim... Tenho que rapidamente me reencontrar... Quero lá saber se pensas assim... Tudo em ti foi ilusão... Não te quero mais amar... Estou assim, sem ti, cansada... Estou assim, sem mim, perdida... Estou perdida, assim, sem ti... Estou a um passo de me reencontrar... Em mim, sem te querer para nada...já descansada...
É irónico como a dor me traz tantas alegrias, É ridiculo que só o sofrimento me permita escrever. É irónico o quanto te posso querer, É ridiculo o meu sorriso enquanto mentias. É irónico que abrir os olhos me traga dor, É ridiculo ter os olhos fechados e a mente aberta. É irónico não haver sofrimento sem Amor, É ridiculo deixar doer o coração que aperta. É irónico e ridiculo, Querer-te para sempre no nunca mais. É irónico e ridiculo, Desejar-te para sempre onde não vais. É humilhante por minha opção, É cortante dizer-te que não. Mas, amor... Apesar de Anjo Caído... Vejo-te agora onde te queria deixar... Naquele buraco onde te encontrei, E de onde nunca te vais levantar. Amo-te amor...para sempre, Não sei onde, nem quando, nem porquê... Mas com toda a certeza... Amo-te no nunca mais. ( Parem de ser cegos e deixem a mente fluir...mesmo que a cegueira seja provisória ou por opção... como a minha...agora de olhos bem abertos...para ver! )
Amo-te e ponto final. Apetece-me amar-te... Ontem, hoje e amanhã. E se me deixar enlouquecer por ti... É porque te quero... E se me deixar odiar-te... É porque não me queres... E se mais não me quiseres... Outro amor maior hei-de ter... Por outro alguém que fez por me merecer... Mas por enquanto... Enquanto tal não acontecer... Quero, apetece-me e vou deixar-me envolver. Vou fazer tudo, tudo, Para loucamente te amar, Como te amei... Ontem, hoje e amanhã. Amo-te...agora...e ponto final.
Não preciso saber cantar Fado... Ou de bolas de Cristal, Para saber teu destino... Não preciso ler tuas mãos, Ou as cartas que baralhas, Para saber tua Fortuna... Condenado estás... Luz não queres ver... Em nada acreditas... Muito menos em ti... Cada vez que te tiro a runa, Cada vez que te leio a sina... É únicamente para te fazer ver, Aquilo que já até sabes que nunca, Nunca irás ter... " Deixa-me rir...essa estória não é tua! " - Jorge Palma